Ouço novas vozes em horizontes renovados. Abrir as portas da percepção e recriar-se.
Alimento tenro do qual sorvo cada gota, universos inteiros em minha boca.
Fruto maduro,
traz-me lembranças de noites mais argênteas.
Agora cores e galhos. Agora áspero e quente.
Escorre pelo rosto, para a garganta, para mim. Cálido.
Corre lentamente e sobe, expiro minha liberdade,
inspiro
pura
poesia
sábado, 27 de agosto de 2011
sábado, 13 de agosto de 2011
Turquesa
Sinto a ausência do teu corpo. Uso de minhas palavras para rebuscar tão vil desejo. Sinto falta de tua pele quente a roçar em meu peito. Sinto muito pela inexistência agora de teus olhos perdidos, ardendo e me observando, presa ou predador.
Sinto a ausência dos detalhes sobre a tua pele, os quais memorizei todos. Estão tatuados em mim, inevitavelmente. Jamais estarei contigo novamente, sei disso, mas isso não impede o meu cismar.
Sinto a ausência dos detalhes sobre a tua pele, os quais memorizei todos. Estão tatuados em mim, inevitavelmente. Jamais estarei contigo novamente, sei disso, mas isso não impede o meu cismar.
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