sábado, 27 de agosto de 2011

4:20

Ouço novas vozes em horizontes renovados. Abrir as portas da percepção e recriar-se.
Alimento tenro do qual sorvo cada gota, universos inteiros em minha boca.
Fruto maduro,
traz-me lembranças de noites mais argênteas.

Agora cores e galhos. Agora áspero e quente.
Escorre pelo rosto, para a garganta, para mim. Cálido.
Corre lentamente e sobe, expiro minha liberdade,

inspiro
pura
poesia

sábado, 13 de agosto de 2011

Turquesa

Sinto a ausência do teu corpo. Uso de minhas palavras para rebuscar tão vil desejo. Sinto falta de tua pele quente a roçar em meu peito. Sinto muito pela inexistência agora de teus olhos perdidos, ardendo e me observando, presa ou predador.

Sinto a ausência dos detalhes sobre a tua pele, os quais memorizei todos. Estão tatuados em mim, inevitavelmente. Jamais estarei contigo novamente, sei disso, mas isso não impede o meu cismar.