sábado, 27 de agosto de 2011

4:20

Ouço novas vozes em horizontes renovados. Abrir as portas da percepção e recriar-se.
Alimento tenro do qual sorvo cada gota, universos inteiros em minha boca.
Fruto maduro,
traz-me lembranças de noites mais argênteas.

Agora cores e galhos. Agora áspero e quente.
Escorre pelo rosto, para a garganta, para mim. Cálido.
Corre lentamente e sobe, expiro minha liberdade,

inspiro
pura
poesia

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